domingo, 8 de junho de 2008
sexta-feira, 6 de junho de 2008
micro doc brasil ?
Micro doc é uma forma espontânea de documentário. Gravado em um dia incluindo a pesquisa [que já compõe o discurso do vídeo] num formato curto de 4 ou 2 minutos, micro doc Brasil se propõe apresentar sobre sua forma bruta um evento, um lugar, um personagem. Sempre ausentes na imagem, os realizadores deixam o lugar ao assunto que se expressam livremente na frente da câmera e criam assim um campo de expressão, mas amplo, oferecendo ao espectador uma relação mais direta com o assunto filmado.
Micro doc é um olhar simples e sem julgamento, quase ‘voyeur’ sobre o mundo, e suas situações à parte, únicas. A partir dessa idéia inicial foi criado o micro doc Brasil, que é um projeto de uma série de micro documentários na qual serão usadas as técnicas de reportagem para televisão com o movimento “cinema processo”, que consiste em usar a linguagem própria do objeto do trabalho [comunidades, pessoas] na elaboração do discurso audiovisual, e da “arte do acaso”, pesquisa estética sobre o que não esta visto, o esquecido.
“...brasil”. Porque a serie se propõe de trabalhar em outros paises da américa do sul e da Europa. (já esta agendado gravações na França para o ano 2009).
Episódios da série: 10
Duração de cada episódio: 2 minutos
Roteiro de viagem
O micro doc brasil foi gravado em diversas cidades do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do país num período de 20 dias em 2007, quando a equipe percorreu cerca de 6.000 km através das principais rodovias nacionais. As cidades atraversadas sao:
• Brasília/DF
• Natal/RN
• Ituiutaba/MG
• São Paulo/SP
Diretores
Buca Dantas – Jornalista e diretor de cinema. Diretor de Viva o Cinema Brasileiro! e de Fabião das Queimadas – Poeta da Liberdade [DocTv/TV Cultura/Ministério da Cultura]. Consultor do Canal Futura. Desenvolveu e fez parte da equipe de direção da serie Brasil Total [Rede Globo/Fantástico]. Vencedor do II prêmio Nacional Confea de Jornalismo.
Mathieu Duvignaud – Diretor de fotografia e artista francês. Diretor de fotografia do filme Viva o Cinema Brasileiro! e já expôs seus trabalhos de fotografia na França e Brasil.
Micro doc é um olhar simples e sem julgamento, quase ‘voyeur’ sobre o mundo, e suas situações à parte, únicas. A partir dessa idéia inicial foi criado o micro doc Brasil, que é um projeto de uma série de micro documentários na qual serão usadas as técnicas de reportagem para televisão com o movimento “cinema processo”, que consiste em usar a linguagem própria do objeto do trabalho [comunidades, pessoas] na elaboração do discurso audiovisual, e da “arte do acaso”, pesquisa estética sobre o que não esta visto, o esquecido.
“...brasil”. Porque a serie se propõe de trabalhar em outros paises da américa do sul e da Europa. (já esta agendado gravações na França para o ano 2009).
Episódios da série: 10
Duração de cada episódio: 2 minutos
Roteiro de viagem
O micro doc brasil foi gravado em diversas cidades do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do país num período de 20 dias em 2007, quando a equipe percorreu cerca de 6.000 km através das principais rodovias nacionais. As cidades atraversadas sao:
• Brasília/DF
• Natal/RN
• Ituiutaba/MG
• São Paulo/SP
Diretores
Buca Dantas – Jornalista e diretor de cinema. Diretor de Viva o Cinema Brasileiro! e de Fabião das Queimadas – Poeta da Liberdade [DocTv/TV Cultura/Ministério da Cultura]. Consultor do Canal Futura. Desenvolveu e fez parte da equipe de direção da serie Brasil Total [Rede Globo/Fantástico]. Vencedor do II prêmio Nacional Confea de Jornalismo.
Mathieu Duvignaud – Diretor de fotografia e artista francês. Diretor de fotografia do filme Viva o Cinema Brasileiro! e já expôs seus trabalhos de fotografia na França e Brasil.
A CIDADE E O ARTISTA [Beto]
Liberdade, Liberdade! Quem está preso e quem está solto? Natal cidade
das barreiras arquitetônicas, barreiras sociais e barreira do inferno.
Sinalização inexistente para o tráfego humano, social e artístico. O
dançarino Beto, cadeirante, nos leva por um passeio pelas barreiras da cidade
e nos convida para a dança no presídio feminino. Lágrimas para a emoção da
fuga pela dança!
das barreiras arquitetônicas, barreiras sociais e barreira do inferno.
Sinalização inexistente para o tráfego humano, social e artístico. O
dançarino Beto, cadeirante, nos leva por um passeio pelas barreiras da cidade
e nos convida para a dança no presídio feminino. Lágrimas para a emoção da
fuga pela dança!
DO OUTRO LADO [Brasília]
"Uma irmolinha pra o cego, meuzirmão!" é som que sai da cidade
obra-de-arte. Presente de brasileiro pra grego comprar. Retas, curvas,
sinuosidades, cores e luzes como spam's e cavalos-de-tróia a se alojar na
psique dos transeuntes. Ninguém mora, ninguém demora. Centro do Brasil
territorial e político, de onde emana o Poder e o não-poder.
obra-de-arte. Presente de brasileiro pra grego comprar. Retas, curvas,
sinuosidades, cores e luzes como spam's e cavalos-de-tróia a se alojar na
psique dos transeuntes. Ninguém mora, ninguém demora. Centro do Brasil
territorial e político, de onde emana o Poder e o não-poder.
DO OUTRO LADO [SÃO PAULO]
Capital do Nordeste e maior cidade da América do Sul, com quase 15
milhões de habitantes. Selva de pedra representada pela arquitetura dura,
retilínea e esterilizada da Avenida Paulista. Os Bandeirantes invadindo a
natureza, fazendo brotar árvores de concreto onde germinam pessoas
superocupadas, articulando sons metálicos como poemas pós-modernos.
milhões de habitantes. Selva de pedra representada pela arquitetura dura,
retilínea e esterilizada da Avenida Paulista. Os Bandeirantes invadindo a
natureza, fazendo brotar árvores de concreto onde germinam pessoas
superocupadas, articulando sons metálicos como poemas pós-modernos.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
A CIDADE E O ARTISTA [Guillermo Strada]
Cuba libre! Bebemos e comemos à liberdade! A conta fica anotada em
cadernetas Castrianas. Fazenda-modelo, boi no pasto e sorriso largo. O artista
Guillermo Strada utiliza as cadernetas de sobrevivência, onde todas as
prováveis necessidades são registradas, para compor um retrato da luta cubana
por liberdade dentro da revolução.
cadernetas Castrianas. Fazenda-modelo, boi no pasto e sorriso largo. O artista
Guillermo Strada utiliza as cadernetas de sobrevivência, onde todas as
prováveis necessidades são registradas, para compor um retrato da luta cubana
por liberdade dentro da revolução.
MESTRE RAPOSA
Folia-de-Reis. Religação com Deus no Triângulo Mineiro. Idosos e
crianças [e os jovens?] cantam louvores em ladainhas para celebrar o
nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. "Seu" Raposo faz o périplo
mineiro há mais de quarenta anos, resistindo ao LP, K7, CD, DVD e Blue Ray.
Acompanhado da família, amigos e compadres e armados de fole, viola,
triângulo, zabumba e gogó.
crianças [e os jovens?] cantam louvores em ladainhas para celebrar o
nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. "Seu" Raposo faz o périplo
mineiro há mais de quarenta anos, resistindo ao LP, K7, CD, DVD e Blue Ray.
Acompanhado da família, amigos e compadres e armados de fole, viola,
triângulo, zabumba e gogó.
O TEATRO DESAPARECIDO
O Teatro Vianinha, em Ituiutaba, cumpriu à risca sua inclinação para as
Artes. Pegou Fogo! Nada mais clichê, se não fosse trágico [sempre]. Resultado
da ação direta dos jovens artistas Tijucanos [o teatro], cujas águas do Rio
não conseguiram aplacar a inveja/ira dos vândalos. Nova safra de artistas
re-tomam o prédio, acendem velas e oram loas e histórias fantásticas.
Artes. Pegou Fogo! Nada mais clichê, se não fosse trágico [sempre]. Resultado
da ação direta dos jovens artistas Tijucanos [o teatro], cujas águas do Rio
não conseguiram aplacar a inveja/ira dos vândalos. Nova safra de artistas
re-tomam o prédio, acendem velas e oram loas e histórias fantásticas.
A CIDADE E O ARTISTA [Shima]
Homem-paletó. Pessoas que não param [e nem dormem] como as formigas.
Ruas que se enchem de pensamentos, vestimentas e atitudes de que o relógio
não pode andar pra trás. Shima observa a realidade e a recria na própria
gestualidade. Faz-se de espelho sócio-cultural de uma determinada realizada [a
Avenida Paulista] para criticá-la.
Ruas que se enchem de pensamentos, vestimentas e atitudes de que o relógio
não pode andar pra trás. Shima observa a realidade e a recria na própria
gestualidade. Faz-se de espelho sócio-cultural de uma determinada realizada [a
Avenida Paulista] para criticá-la.
CENAS DE UM CASAMENTO
Ritual de passagem, no qual assumimos o compromisso social de construirmos
um novo núcleo familiar Cristão. Promessas + véu + grinalda + sorrisos +
choro [de alegria]. Aliança com Deus, a Santa Madre Igreja e o cônjuge.
Celebração do amor de um ao outro na pequena igreja de Nísia Floresta.
Amigos que se casam, se unem e se distanciam dos amigos. Naturalmente
anti-natural.
um novo núcleo familiar Cristão. Promessas + véu + grinalda + sorrisos +
choro [de alegria]. Aliança com Deus, a Santa Madre Igreja e o cônjuge.
Celebração do amor de um ao outro na pequena igreja de Nísia Floresta.
Amigos que se casam, se unem e se distanciam dos amigos. Naturalmente
anti-natural.
DANÇA PARA A ETERNIDADE
Jovens idosos no salão. Música no ambiente. Café com bolachas e toda a
experiência de muitas vidas nos braços dados e pés que bailam. Dança como
argamassa que dá liga à existência digna. Velhice no sentido inverso da
paralisia. Ação e emoção. Somos tirados para a dança por um Elias Macedo,
92 anos. Pé-de-valsa cangaceiro nos salões das Minas Gerais.
experiência de muitas vidas nos braços dados e pés que bailam. Dança como
argamassa que dá liga à existência digna. Velhice no sentido inverso da
paralisia. Ação e emoção. Somos tirados para a dança por um Elias Macedo,
92 anos. Pé-de-valsa cangaceiro nos salões das Minas Gerais.
A CIDADE E O ARTISTA [Pobres de Marré]
Quitéria e Titina, do grupo Carmim, emprestam carne, osso e pensamento
pra servir de prato-feito às desventuras de duas mulheres em estado permanente
e irreversível de mendicância. Fome! Opressão! Sem saída. Gente moída por
gente. Massa de manobra de discursos estéreis, que esperam por uma luz divina
enquanto quem manda consome sua energia.
pra servir de prato-feito às desventuras de duas mulheres em estado permanente
e irreversível de mendicância. Fome! Opressão! Sem saída. Gente moída por
gente. Massa de manobra de discursos estéreis, que esperam por uma luz divina
enquanto quem manda consome sua energia.
terça-feira, 3 de junho de 2008
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